quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Uma Pedra a ser tirada

João 11.38-44

Introdução:

Este texto nos fala de Lazaro, um amigo de Jesus...

- Segundo o relato do texto, Lázaro adoeceu, e suas irmãs mandaram chamar Jesus.

- Jesus ao receber a noticia, ainda demorou, pra atender o chamado, e quando chegou a casa de Lázaro, este já estava morto e sepultado, e já havia se passado quatro dias.

- O tumulo era uma caverna, e fechada com uma pedra... era assim que sepultavam os mortos, colocando uma grande pedra, pesada para que não fosse violado.

Nesse texto, amados, temos algumas lições importantes, encontramos quatro palavras que expressam uma ação; quatro verbos.

O que podemos aprender nessa história?

01 – Para que a Glória de Deus se revele em minha vida, eu preciso fazer alguma coisa: (v.40)

O chorar não salva... é preciso fazer algo. As vezes queremos ver Deus agindo em nossas vidas, Mas permanecemos parados; inertes, de braços cruzados, ficamos passivamente, esperando a ação do Senhor!

Por isso o Senhor usa aqui, três verbos Significa que em nossas vida, nada vai mudar, nem na minha vida, nem na sua, nem na vida da igreja, vai mudar se ficarmos parados. Temos que fazer alguma coisa. Mas o que precisamos fazer, para Deus manifestar a sua glória em mim?

02 – A Primeira Pedra, que precisamos tirar, está em nós:

Tirai a Pedra!

A primeira coisa que precisamos fazer, é tirar a pedra das nossas vidas. Eu preciso me desfazer de alguma coisa que se constitui em pedra na minha vida.

Quando Jesus chegou a casa de Lázaro, Marta e Maria logo disseram: Senhor, já faz quatro dias que meu irmão morreu, já está até cheirando mal. Jesus se volta para elas, e diz: “Não te disse que se creres verás a Glória de Deus?

Se creres – Verás a Glória de Deus!

Aqui está a primeira pedra, que precisamos tirar. Jesus, antes de tirar a pedra do túmulo de Lázaro, procurou tirar primeiro a Pedra do coração de Marta e Maria, a pedra da incredulidade! As vezes, ficamos semelhantes a Marta e Maria, dizemos que confiamos no Senhor, acreditamos no poder de Deus, mais as nossas atitudes não correspondem com a fé que professamos. Agimos como se não crêssemos na possibilidades de Deus!

Assim como Marta e Maria, precisamos tirar a Pedra da incredulidade!

Três verbos são usados por Jesus: Tirai”, “sai”, “Desligai”

03 – A Segunda Pedra, que precisamos tirar, está perto de nós: Tirai a pedra! (v. 39)

3.1 - Jesus usa o primeiro verbo: “Tirar” ele ordena, que tirem a pedra do túmulo! Agora chegamos a segunda pedra que precisamos tirar.

Aqui, a pedra tem o sentido literal. Havia de fato uma Pedra, posta na boca da caverna, onde jazia o corpo de Lázaro.

a) A pedra representa hoje, muitas coisas em nossas vidas:

Todos temos uma pedra a ser tirada:

- Os problemas;

- Os obstáculos;

- Tudo aquilo que não aceitamos;

Em sua vida, há sempre uma pedra a ser removida!

Certamente Jesus podia tirar a pedra. Mas, ele pedi que alguém retire a Pedra!

b) O que posso fazer, Deus espera que façamos!

Tirar a pedra era algo que as pessoas podiam fazer. Aquele era um momento novo para Lázaro.

- Estando morto, nada podia fazer, para se levantar do túmulo;

- Os seus parentes e amigos,nada podia fazer, para que Lázaro voltasse a vida!

- Mas retirar a pedra eles podiam fazer! Jesus não exigiu nada que não fosse possível ser feito “Tirar a Pedra”.

Bastava crê no sobrenatural de Deus! Ao retirar a pedra, estavam mostrando que realmente acreditavam no agir de Deus!

3.2 – Agora, Jesus usa o segundo verbo: “Sai para fora!”

Quando tudo parece perdido,, a situação parece irreversível, como se uma nuvem negra parasse sobre a sua cabeça, saiba que nessas horas, aquilo que você não pode fazer, Deus faz por você!

- Aquele povo puderam chamar Jesus!

- puderam levar Jesus até o tumulo de Lázaro!

- puderam remover a pedra!

Mas, devolver a vida de Lázaro, isso só Jesus podia fazer! Lázaro sai para fora; é o sobrenatural de Deus agindo!...

3.3 – A terceira palavra usada por Jesus, é: “Desligai-o e deixai-o ir: (v. 44)

Lázaro recebeu nova vida, mas se encontrava enfaixado, todo enrolado em faixas que o impedia de andar! A semelhança de muitos hoje, que recebera,m a vida de cristo, mas continuam ligados, É preciso que nos desliguemos de tudo que nos prende ao mundo, que nos prende ao pecado, precisamos nos desligar de tudo que atrapalha a nossa comunhão com Deus...

Conclusão:

Aqui encontramos todos os passos que precisamos dar para o manifestar da glória de Deus:

- Crê no sobrenatural de Deus!

- Agir, tirar a pedra que esta em nos, e próximo de nós!

- Nos desligar totalmente (das coisas) do mundo!

sábado, 10 de setembro de 2011

Casa arrumada

Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação

e uma boa entrada de luz.

Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida…

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso,

pelo abuso das refeições fartas,

que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.

E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.

Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…
Casa com vida é aquela em que a gente entra

e se sente bem-vinda.

A que está sempre pronta pros amigos, filhos…
Netos, pros vizinhos…
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados

Por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma

pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias…

Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela…

E reconhecer nela o seu lugar

(Carlos Drummond de Andrade)

domingo, 4 de setembro de 2011

CORAGEM PARA SER DIFERENTE – (I Parte)

CORAGEM PARA SER DIFERENTE – (I Parte)

Texto: Daniel 1:1-21

Introdução

Há muitas situações, na vida, que nos exige coragem. Nesse texto, podemos aprender sobre isso através do exemplo de Daniel:

1. Não era fácil ser jovem nos dias de Daniel.

Num tempo em que a nação inteira estava vivendo em fragrante desobediência a Deus. Num tempo em que o fervor espiritual haviam se acabado, e o povo já não lembrava mais da reforma religiosa realizada pelo rei Josias. Deus, sempre tem levantado em todos os tempos, pessoas como profetas. Deus levanta então, os profetas Jeremias e Habacuque para alertar o povo que um tempo de calamidade estava por vir. A poderosa Babilônia invadiria Jerusalém e levaria o povo para o cativeiro. E isso aconteceu em 606 por Nabucodonozor.

2. Em 606 Nabucodonosor invadiu a Jerusalém e saqueou o templo e levou todos os seus tesouros para a Babilônia.

Levou também as pessoas ricas, jovens e bem-dotadas...

3. A Babilônia era o maior império do mundo.

Suas muralhas eram enormes com 30 metros de altura e segundo historiadores, dava para três carros aparelhados com mais de 1.200 torres. Ali havia uma das sete maravilhas do mundo antigo: “os jardins suspensos da Babilônia.”

4. Nesse tempo de apostasia, mundanismo, de infidelidade a Deus, desobediência, guerra e ameaça de uma invasão internacional é que Daniel cresceu. É nesse tempo dramático que ele vive sua infância e adolescência.

Daniel foi fiel ao Senhor, contrariando a idéia de que “o homem é produto do meio

Como ser um jovem fiel a Deus num tempo assim?

1. NO MEIO DE UMA GERAÇÃO QUE SE CORROMPIA, DANIEL POSSUÍA VALORES ABSOLUTOS

a) Daniel foi criado num contexto de piedade.

Era ainda adolescente, mas conhecia a Deus.

Era ainda jovem, mas sabia discernir entre o que era certo e errado.

Estava no alvorecer da sua vida, mas não se misturou com aqueles que se entregavam ao relativismo moral.

Por isso ele tinha coragem de ser diferente.

b) Daniel estava vendo uma geração que estava colhendo o que seus pais plataram– v. 2 – Jerusalém fica intacta nesta primeira invasão, mas o templo é saqueado. Isto não foi por acidente.

2. NO MEIO DE TRAGÉDIAS TERRÍVEIS, DANIEL NÃO DEIXA O SEU CORAÇÃO SE AZEDAR.

a) Daniel perdeu a sua nacionalidade – Ele foi retirado da sua Pátria. Ele foi tirado do seu lar.

b) Daniel perdeu a sua família – Ele foi arrancado dos braços de seus pais, da sua família, dos seus amigos, dos seus vizinhos. Ele foi agredido, violentado em seus direitos.

c) Daniel perdeu a sua liberdade – Ele sai de casa não como estudante, mas como escravo.

Ele está debaixo de um jugo. E para piorar a situação, sua cidade foi cercada, A fome desesperadora tomou conta do seu povo. De uma foram tão desesperadora que as mães comiam os seus próprios filhos...

d) Daniel perdeu a sua religião – Seu país foi invadido.

Estava agora longe de casa, em um país estranho, com uma língua estranha, sem a Palavra de Deus nas mãos, sem o templo, sem sacerdotes, sem culto.

e) Mas ainda assim, Daniel não é um jovem influenciado, mas um influenciador .

E por que?

Ele teve coragem para ser diferente: Ele escolheu ser uma luz, uma testemunha, um jovem fiel a Deus em terra estranha.

Alguém já disse certa vez que: “Não é o que as pessoas nos fazem que importa, mas como reagimos a isso”.

3. NO MEIO DE UMA CULTURA SEM DEUS E SEM ABSOLUTOS MORAIS, DANIEL NÃO SE CORROMPE

Sendo levado como escravo, para a capital mundial da astrologia e feitiçaria.

Numa terra sem o conhecimento de Deus, onde não havia a Palavra de Deus nem o temor de Deus, onde o pecado corria solto. Mas, mesmo na cidade das liberdades sem fronteiras, onde o pecado parecia tão atraente e fácil, Daniel mantém-se firme, fiel e puro diante de Deus.

CORAGEM PARA SER DIFERENTE – (II Parte)

CORAGEM PARA SER DIFERENTE – (II Parte)

Texto: Daniel 1:1-21

Introdução:

Coragem para ser diferente. Falamos pela manhã, que há muitas situações, na vida, que nos exige coragem. Falamos o quanto foi difícil para Daniel, que viveu num tempo em que a nação inteira estava vivendo em fragrante desobediência a Deus. Num tempo em que o fervor espiritual haviam se acabado, e o povo já não lembrava mais da reforma religiosa realizada pelo rei Josias. Mais Daniel foi firme, fiel e puro diante de Deus, porque ele tinha valores absolutos em sua vida.

Nesse texto, podemos aprender sobre isso através do exemplo de Daniel:

I. DANIEL, UM JOVEM FIEL A DEUS APESAR DE UM PRESENTE DE OPORTUNIDADES E GRANDES RISCOS

Quando lemos todo o texto, vem-nos a mente a idéia de que:

Nabucodonosor era um estadista e um estrategista.

Como rei ele dirigia a Babilônia e se utilizava de estratégias, para alcançar seus objetivos. Seu método era ao sitiar uma nação, ele procurava o melhor dentre os jovens de cada nação conquistada, preparava-o para servir no palácio (v.4)

Nabucodonozor fazia uma seleção que consistia em pelo menos três requisitos.

1) Qualidades Sociais – linhagem real e dos nobres – (v.3)

2) Qualidades Físicas e Morais – jovens sem nenhum defeito e de boa aparência– (v.4)

3) Qualidades Intelectuais – instruídos em toda sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e competentes para assistirem no palácio. Os aprovados deveriam andar pelos corredores do poder - (v.4)

Para os aprovados, era um emprego garantido e sucesso profissional.

Daniel teve essa chance , mais não trocou sua intimidade com deus, sua vida de fidelidade pelo sucesso oferecido (v.8)

Disso tudo podemos aprender grandes lições:

1. Tenha cuidado com as iguarias do mundo!

“Ser amigo do mundo é ser inimigo de Deus.”

“Aquele que ama o mundo o amor do Pai não está nele.”

Portanto, não entre na forma do mundo. Fuja dos banquetes que o mundo lhe oferece!

Tenha coragerm de dizer “não! Ao que o mundo lhe oferece.

2. Cuidado com a mudança dos valores!

O texto nos dia que seus nomes foram trocados.

E isso significa, que estariam cortando toda relação com sua história.

Entre os hebreus o nome era resultado de uma experiência com Deus. Todos os quatro jovens judeus tinham nomes ligados a Deus.

Seus nomes foram trocados e vinculados às divindades pagãs de Bel, Marduque, Vênus e Nego.

Os caldeus queriam retirar, varrer o nome de Deus do coração de Daniel.

3. Cuidado com as ofertas vantajosas!

Talvez muitos judeus se dispuseram a aceitar as ofertas generosas da Babilônia.

Talvez alguns pensaram:

É melhor esquecer nossas raízes. É melhor esquecer os absolutos da Palavra de Deus.

Agora estamos num estágio mais avançado: estamos estudando as ciências. Além do mais a Babilônia oferecia oportunidades para crescer.

Mas, Daniel ncontinuou firme teve coragem para ser diferente e fazer diferença.

a) Daniel era um jovem comprometido com a verdade.

Os caldeus mudaram seus nomes, mas não seus corações.

Eles Daniel e seus companheiros, não negociaram valores. Ele não se corrompeu. Não se mundanizou.

III. DANIEL, UM JOVEM FIEL APESAR DE UM FUTURO DE GLÓRIA

Daniel teve uma grande chance:

1. Ele ganhou a confiança do chefe dos eunucos

2. Ele foi aprovado com grande honra

3. Ele passou a servir diante do rei.

4. Daniel tornou-se primeiro ministro da Babilônia.

Muitos crentes anseiam por posições mais altas, mas para isso negociam valores, vendem suas consciências, se corrompem e envergonham o nome de Deus.

Foi uma bênção durante toda a sua vida.

O v. 21 mostra o triunfo de Daniel.

Ele continuou fiel até o primeiro ano de Ciro.

Ele atravessou 70 anos de cativeiro com uma vida limpa diante de Deus.

Ele começou bem e terminou bem.

CONCLUSÃO

• Daniel foi um jovem fiel e incotaminado apesar da sua aparência, das suas oportunidades, dos seus dotes, dos seus riscos e da sua glória.

Você é um jovem fiel a Deus?

Você tem se guardado incontaminado do mundo?

Você é influenciador?

Você faz diferença no meio em que você vive?